Muitas das nações sobre as quais
ouvimos nas notícias atualmente existiram em tempos antigos, mas com nomes
diferentes. Ao usar os antigos nomes dos países sobre os quais foram profetizados.
O Senhor tornou possível usar as Escrituras para interpretar as Escrituras.
Muitas das informações abaixo podem ser conseguidas referenciando Gêneses 10, a assim chamada Tábua das Nações, em uma boa
Bíblia de estudos. Aprender os nomes modernos das nações cujas famílias
fundadoras são listadas ali realmente ajuda a conectar a profecia bíblica com
os eventos atuais.
Gogue
Eu creio que Gogue seja um ser
sobrenatural (aparecendo na batalha de Ezequiel 38 e na batalha final no final
do Milênio), talvez a contrapartida de Satanás para o Arcanjo Miguel. Há uma
referência obscura na tradução Septuaginta de Amós 7.1 a um Gogue, Rei dos
Gafanhotos, o que quer que seja. Você não encontrará nenhuma pista disso nas
traduções em Português a partir do Hebraico. Você só pode chegar lá através da
tradução Grega (Septuaginta). Mas fisicamente sem conexão a nenhum território
ou povo como no caso de Magogue e outros relacionados em Ezequiel 38, e com
aparições bíblicas tão distantes no tempo entre uma e outra, há boas razões
para crer que Gogue seja um ser não-humano, um dos de Satanás.
Magogue
Em contraste, existem mais de 130
referências históricas ligando Magogue aos antigos Scitas (eles derrotaram Saul
na batalha de Bete-Sean e pregaram o seu corpo no portão da cidade). A Grande
Muralha da China era conhecida como "O Baluarte de Magogue" em tempos
antigos e foi construída para proteger a China de Magogue. Alguns vêem uma
grande similaridade entre o que é conhecido sobre os Scitas e as hordas Mongóis
de Genghis Kahn. Magogue era filho de Jafé e habitou a Ásia central. Seus
descendentes, os Scitas, são os ancestrais do povo Russo de hoje.
Meseque e Tubal
Estes dois eram irmãos de Magogue e
estão ligados à mesma área geral, mas mais provavelmente são o povo Turco.
Josepho associou Meseque com a Capadócia, lar do antigo Império Hitita, na
Turquia oriental.
Pérsia
Esta é mais fácil porque seu nome
mudou para Irã em nossa memória.
Cushe e Pute
Estes dois eram filhos de Cão e
irmãos de Mizraim (que significa "dois Egitos") e Canaã. De forma
estreita eles são chamados de Etiópia (Cushe) e Líbia (Pute), mas ambos tinham
posse de um território muito maior no passado. A palavra Cushe tem uma raiz
Hebraica que significa negro, e pode ser representativa das raças negras da
África, enquanto Pute pode representar a parte norte do continente; Algéria,
Tunísia, Marrocos, Mauritânia, etc. Note que todos são filhos de Cão e,
portanto, não Semitas. O denominador comum entre as nações Africanas é a
religião (Islã) não a raça (Árabe).
Gômer
Outro filho de Jafé e irmão de
Magogue, Gômer habitou os vales do Reno e do Danúbio, e pode ser associado com
a Europa Oriental de hoje.
Bete Togarma
Bete significa casa em Hebraico.
Togarma era filho de Gômer. Os Armênios de hoje cham a si mesmos de Casa de
Togarma. Os Turcos (mas não os Curdos, que são os antigos Medos da famosa
Medo-Pérsia) também são incluídos.
Seba e Dedã
Estes dois são primeiramente
mencionados como netos de Cushe em Gêneses
10.7. Mais tarde, em Gêneses 25.3, lemos sobre dois
netos de Abraão também chamados Seba e Dedã, nascidos de Jocsã, filho de Abraão
com sua 2ª esposa, Quetura. Não está claro qual par de netos está sendo
referido, mas comentários, apesar disso, identificam estes dois como
representando possivelmente as nações da Península Árabe, notadamente a Arábia Saudita.
De acordo com os arqueólogos W. F.
Albright e Wendell Philips, Seba ficava na extremidade sudoeste da Península
Arábica do outro lado do Mar Vermelho em relação à atual Etiópia. Seba é
conhecida na história como Sabá no sul da Arábia, os Sabaenses da geografia clássica,
que negociavam especiarias com outros povos do mundo antigo. Dedã era
provavelmente o habitat dos Árabes na parte norte do Deserto da Arábia, que é a
atual Arábia Saudita. A antiga capital da Arábia Saudita ainda é chamada de
Dedã em muitos mapas hoje em dia.
Társis
Társis era filho de Javan, que se
estabeleceu na área do sul da Grécia. Existem três escolas de pensamento no que
se refere a Társis. Um ponto de vista coloca Társis a Oeste, acessível a partir
do grande porto de Salomão em Ezion Geber, no Mar Vermelho. Como Javan e sua
família viajaram para o norte e para oeste de Babel na confusão das línguas,
isto parece improvável. Grande embarcações marítimas eram freqüentemente
apelidadas de "Navios de Társis" e muito provavelmente foi assim que
Társis veio a ser ligada com Ezion Geber, já que tanto Salomão quanto Ezequias
construíram tais navios lá. Outros a vêem como referência à antiga Tartessus,
um porto marítimo no sul da Espanha, perto de Gibraltar. Outros ainda relembram
as embarcações marítimas dos Fenícios, que operavam "Navios de
Társis" perto de Cades e navegavam para o norte até a Inglaterra em busca
de estanho, um metal utilizado na fabricação de bronze e outras ligas, que eles
mineravam em Cornwall. Alguns creem que o nome Britânia é na verdade derivado
de uma palavra Fenícia que significa "fonte de estanho". Se for assim, como os "Navios de Társis" traziam estanho para o velho mundo,
esta referência pode ser à Grã bretanha transformando os "leões" (KJV)
ou "vilas" (NVI) de Társis em colônias Britânicas, das quais os EUA
são a mais proeminente hoje. O fato de que o leão é o símbolo do Império
Britânico apoia este ponto de vista.
Resumo
Novamente, é
instrutivo ver o motivador comum como sendo a religião, não a raça. Alguns anos
atrás, um editorial no Jerusalem Post delineou o plano "Árabe" como
sendo composto de duas fases. Fase um era ganhar tanto quanto possível através
do barato processo de negociações enquanto simultaneamente se enfraquecia
Israel e se fortalecia a coalizão Muçulmana. Fase dois, depois de nenhum ganho
negociado poder ser feito, era ir à guerra pelo restante.
Alguns vídeos com estudos
Bíblicos a respeito:
Nenhum comentário:
Postar um comentário